quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

domingo, 28 de novembro de 2010

Sombras, de Suzy Lee

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Shadow, a mais recente criação de Suzy Lee, igualmente publicada em Espanha, pela Barbara Fiore Editora, sob o título Sombras, integrou a lista dos dez "melhores livros ilustrados de 2010" eleitos pela prestigiada The New York Times Book Review.




Fiel ao registo a que nos habituou a premiada autora sul-coreana em
Onda e Espelho,
ambos editados em Portugal pela Gatafunho, Sombras vem completar a trilogia inserida na categoria do álbum visual. Exclusivamente composto por imagens, à excepção do título, de uma exclamação no final da história e de outra palavra onomatopaica incluída nas guardas do livro, este álbum narrativo volta a invocar o jogo de simetria entre páginas pares e ímpares que caracteriza os volumes anteriores. A expressiva e dinâmica componente visual, apoiada numa paleta cromática a preto e amarelo, sob o fundo branco das páginas, e numa técnica assente no recurso ao desenho a lápis de carvão, ao stencil e à grafite, explora, desta vez e como o próprio título sugere, as potencialidades imaginativas infantis – e da menina-protagonista, em particular – a partir das silhuetas de um universo de objectos quotidianos. Sem despojar-se de uma forte dimensão lúdica, este livro possibilita uma pluralidade de leituras, ligadas, entre outras, à desmistificação dos medos, associados às sombras que inquietam, não raras vezes, a criança.




Carina Rodrigues (in Casa da Leitura)

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Lançamento: Lulu ou a hora do lobo

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A Editorial Caminho e a livraria Leya na CE Latina convidam para o lançamento do livro Lulu ou a Hora do Lobo de João Pedro Mésseder e Daniel Silvestre da Silva, hoje, às 18.00 horas.

Livraria Leya na CE Latina
Rua de Santa Catarina, 2-10 Porto

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Uma obra original, ousada e, simplesmente, genial...

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Assinado por Christian Voltz, este pequeno álbum, desta vez consagrado à criação literária, vem corroborar a originalidade e a relevância da obra do artista, tanto do ponto de vista da sua construção diegética como da articulação pictórico-verbal, resultante, entre outros aspectos, de um extraordinário e eficaz aproveitamento paratextual. Numa história, aparentemente plana mas um tanto esquisita, de uma menina pirata à procura do príncipe encantado, imiscui-se, numa espécie de leitor lambda, uma pequena personagem esquissada acompanhada do seu gato, que, a cada virar de página, vai comentando (e criticando) a história e a própria composição – textual e icónica – da página. É precisamente no jogo de paralelismos, nos cortes abruptos na diegese, na caracterização e até no cómico da personagem ou da linguagem utilizada, que avulta a «genialidade» da obra. O pequeno interveniente, que, logo na capa, se interroga (tal como a criança-leitora que detém o livro nas mãos) sobre a estranheza do título, rapidamente se torna um herói do leitor, como também do autor – que chega mesmo a interpelar para satirizar o seu trabalho –, e aquilo que não passava de um simples desenho converte-se numa autêntica personagem voltziana – construída a partir de uma multiplicidade de materiais reciclados, a que o criador nos tem, aliás, habituado –, surpreendida e encantada com uma inesperada reviravolta narrativa, onde se apaixona pela primeira heroína e vivem juntos uma feliz história de amor, reconhecendo, em nota final, ser este «o livro mais genial que alguma vez tenha lido...».



Carina Rodrigues (in Casa da Leitura)

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Ernesto Bom-Dia, de José Campanari e João Vaz de Carvalho

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Esta história divertida narra as peripécias de Ernesto, um jovem rapaz que se prepara para conhecer a família da sua namorada, Henriqueta. Num dia em que nenhum atraso é tolerado e em que tudo devia correr bem, o protagonista é, desgraçadamente, surpreendido por um forte temporal. Porém, nem nos momentos mais árduos o jovem se desencoraja e, motivado pelo princípio do avô – «ao mau tempo, boa cara!» –, enfrenta, com confiança e persistência, todas as dificuldades que se lhe vão apresentando. As expressivas e coloridas ilustrações de João Vaz de Carvalho combinam-se, harmoniosamente, com o texto, conseguindo, com base na mesma estrutura paralelística que suporta a narração, recriar ambos ambientes onde se desenrola a acção: o espaço exterior, no qual se move Ernesto, e o interior da casa de Henriqueta, onde todos preparam e aguardam, impacientemente, a sua chegada, dando conta da passagem do tempo. O álbum encerra com o abraço do jovem casal e o lanche familiar; um desenlace feliz e, até, risonho, que sublinha a importância do pensamento positivo e perseverante.

Carina Rodrigues (in Casa da Leitura)

sábado, 20 de novembro de 2010

Dia Internacional dos Direitos da Criança

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A Declaração Universal dos Direitos da Criança, proclamada em 1959 pela ONU, tem servido de mote a outras publicações semelhantes a esta da autoria de Luísa Ducla Soares. Releiam-se, apenas a título exemplificativo, as obras Para Não Quebrar o Encanto, de Vergílio Alberto Vieira (2007), ou Os Direitos da Criança, de Matilde Rosa Araújo (1977/reed. – 2008). Este novo livro (Junho de 2009) de Luísa Ducla Soares revisita cada um dos 10 princípios da referida Declaração, expandindo, num discurso vivo, apelativo e muito próximo do leitor infantil, o seu conteúdo. A sua intenção pedagógica/formativa, não obscurecendo, note-se, o seu carácter literário, confirma-se no final com a inclusão da secção intitulada «Os Deveres das Crianças».

Sara Reis da Silva (in Casa da Leitura)

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

There was an old lady who swallowed a fly em português

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O álbum de Jeremy Holmes, vencedor do Prémio Bolonha Ragazzi 2010 na Categoria Obra-prima, e do qual falámos, já, em outra ocasião, é finalmente editado em português, pela Dinalivro, sob o título Era uma vez uma velhinha.

Pode ser adquirido AQUI

domingo, 14 de novembro de 2010

Malasartes 20 a chegar...

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Eis a capa do número 20 da revista Malasartes, que está a chegar à livrarias e aos seus assinantes:




Leia-se, n' A inocência recompensada, umas palavras introdutórias a este mais recente volume da «única revista luso-galega, de perfil científico aberto, dedicada ao estudo, à crítica e à divulgação do livro para crianças e jovens».