A obra da reconhecida investigadora francesa Sophie Van der Linden, vinda a lume, em 2006, sob o título Lire l'album (Ed. L’atelier du Poisson Soluble), acaba de ser publicada no Brasil, numa das primeiras colecções internacionais dedicadas à investigação e à crítica em literatura infanto-juvenil, lançada pela Cosac Naify, na qual se incluem, já, os títulos de outros relevantes estudiosos como Peter Hunt e Alan Powers (e, muito brevemente, Maria Nikolajeva e Carole Scott).
Com um projecto gráfico renovado, esta edição, que agora ganha o título Para ler o livro ilustrado – e abster-nos-emos, aqui, de considerações acerca da opção tradutológica do termo –, resulta, como se referiu já em outras ocasiões, numa ampla e rigorosa reflexão teórica sobre as características e o funcionamento do álbum ilustrado para a infância, cuja principal especificidade (à diferença daqueles que denominamos, segundo a norma portuguesa da língua, de "livro ilustrado" ou de outros tipos de livros de imagens) reside na relação articulada e complementar estabelecida entre o texto e a ilustração, e, logo, no seu mútuo contributo para a construção de sentidos da história.
À semelhança da sua edição original, Para ler o livro ilustrado parte de uma abordagem conceptual e evolutiva do segmento editorial em epígrafe, e apoia-se em importantes exemplos ilustrativos, tanto de obras clássicas como de outras mais recentes (neste caso, publicadas no Brasil), possibilitando um aprofundamento da leitura particular que, nele, ambas narrativas verbal e visual promovem.
Numa análise das suas especificidades, a autora debruça-se sobre questões ligadas à materialidade do livro, à composição das páginas e à sua articulação. Alvo de um tratamento particular e complexo, a intersemiose imagem-texto é analisada atendendo aos aspectos formais e narrativos deste tipo de publicação, bem como à expressividade temporal e espacial que eles imprimem, propondo, no seu final, a leitura crítica de três álbuns.
Com elevada qualidade e seriedade científica, esta constitui uma das referências seguramente mais pertinentes e imprescindíveis ao estudo do picture story book e útil a todos os que se deixam seduzir pela literatura de potencial recepção infantil.
À semelhança da sua edição original, Para ler o livro ilustrado parte de uma abordagem conceptual e evolutiva do segmento editorial em epígrafe, e apoia-se em importantes exemplos ilustrativos, tanto de obras clássicas como de outras mais recentes (neste caso, publicadas no Brasil), possibilitando um aprofundamento da leitura particular que, nele, ambas narrativas verbal e visual promovem.
Numa análise das suas especificidades, a autora debruça-se sobre questões ligadas à materialidade do livro, à composição das páginas e à sua articulação. Alvo de um tratamento particular e complexo, a intersemiose imagem-texto é analisada atendendo aos aspectos formais e narrativos deste tipo de publicação, bem como à expressividade temporal e espacial que eles imprimem, propondo, no seu final, a leitura crítica de três álbuns.
Com elevada qualidade e seriedade científica, esta constitui uma das referências seguramente mais pertinentes e imprescindíveis ao estudo do picture story book e útil a todos os que se deixam seduzir pela literatura de potencial recepção infantil.
Apresentação da obra pela editora brasileira
Entrevista exclusiva da autora para o blog da Cosac Naify
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.Entrevista exclusiva da autora para o blog da Cosac Naify
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